Classificação e Miasma

Pertencente ao reino vegetal, o Abelmoschus Moschatus, também conhecido como Hibiscus abelmoschus, é classificado sob o miasma tifoidéo segundo Sankaran. Este miasma é caracterizado por estados de crise, intensidade, lutas árduas, recuperação rápida, emergências e períodos críticos de colapso, com uma busca incessante por conforto e uma impaciência marcante.

Diversidade de Nomes e Origens

Conhecido por uma variedade de nomes como Abelmosco, Alecea egipcia, e Ambarillo, este gênero abrange cerca de quinze espécies da família Malvaceae. Originário de regiões tropicais da África, Ásia e norte da Austrália, o Abelmoschus é distinguido por seu aroma forte, similar ao almíscar e âmbar.

Uso Terapêutico e Precauções

Recomendado pelo Dr. L. de Legarreta em 1961, o Abelmoschus é valorizado na fitoterapia, especialmente como um repelente contra mosquitos, na forma de 15 gotas diárias da diluição 3ªX. Externamente, é aplicado para aliviar espasmos digestivos, cãibras, problemas circulatórios e dores articulares, além de ser conhecido por suas propriedades afrodisíacas. Contudo, deve-se ter cautela quanto à sua capacidade de induzir fotosensibilidade.

Sintomas e Indicações Clínicas

Na prática clínica, o Abelmoschus é indicado para tratar uma gama de condições, incluindo anemia, disfagia, linfangite, neuromielite, paralisia, polineurite, taquicardia, tétano, doença de Addison e anemia perniciosa. Seus sintomas-chave envolvem medos intensos de animais, tremores, paralisia, sensação de constrição torácica e salivação excessiva.

Aspectos Psicológicos e Sonhos

No âmbito psicológico, destaca-se o medo profundo de animais, especialmente insetos e aracnídeos, e uma tendência a reviver experiências desagradáveis do passado. Os sonhos frequentemente envolvem ratos e sensações de flutuação.

Sintomatologia Detalhada

A planta apresenta uma série de sintomas específicos, afetando diversas partes do corpo, desde a cabeça, com sensações de peso e dor, até os membros, com tremores e paralisia. Problemas digestivos, respiratórios e genitais também são abordados por este remédio.

Considerações Finais e Diagnóstico Diferencial

Embora compartilhe sintomas com outros remédios como Opium e Stramonium, o Abelmoschus se distingue pelo medo específico de aranhas e escorpiões. Sua prescrição é relativamente rara, possivelmente devido à limitação de sintomas conhecidos. Pacientes frequentemente expressam medos relacionados a animais venenosos e substâncias tóxicas.

Referências e Estudos